b-r-o-brós
enquanto o tempo
arde em b-r-o-brós
colho acerolas
no fundo do quintal
até o sol se pôr
longe de mim
à flor da areia
rio largo açoreado
lâmina d’água à flor da areia
vem de longe o velho monge
do milagre das nascentes
outrora, rio das balsas
vapor, piau e mandi
fluindo largo e profundo
do sertão ao litoral
rio morno açoreado
lâmina d’água à flor da areia
flor de caneleiro
com marcas de sol na pele
tempo ardente b-r-o-brós
quero que você me chame
sonho e sinto teu calor
esta flor de caneleiro
enfeitando teus cabelos
enche a paisagem de amor
ando beirando a loucura
caminhando à tua procura
pelo passeio central
da linda Frei Serafim
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
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