terça-feira, 23 de setembro de 2008

Cineas Santos no Sarau Ágora

Josy, Cineas Santos e Janice Batista. Foto: Kenard Kruel.

Cineas Santos é o grande homenageado, neste mês de agosto, do Sarau Ágora, que é realizado todas as últimas quintas-feiras do mês no Espaço Arte do Nova Brisa, localizado na Avenida Presidente Kenneky, em frente ao Projeto Música para Todos, graças aos esforços de João Carvalho, William Melo Soares, Kátia Paulo e Ozias Lima.
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Cineas Santos nasceu em Campo Formosa, sertão de Caracol, em setembro de 48. Aos seis anos de idade, depois de ouvir uma tia “cantar” um folheto de cordel, decidiu que, um dia, faria algo parecido. Ainda não cumpriu a promessa, mas não desistiu. Na década de 70, em companhia de um punhado de amigos, fundou o jornal alternativo “Chapada do Corisco”. Em 76, fundou a Editora Nossa, que se transformou em Livraria Corisco. Ao longo desses trinta anos, editou todos os autores piauienses de expressão, de Da Costa e Silva a Mário Faustino. Bacharel em Direito e professor, dirige a Oficina da Palavra e preside a Fundação Quixote, responsável pela realização do Salão do Livro do Piauí. É autor dos livros: Miudezas em geral (poemas – Edições Corisco); As Despesas do Envelhecer (crônicas – Edições Corisco); O Menino que Descobriu as Palavras (infantil – Editora Ática) e Ciranda Desafinada (infantil – Editora Escala). Seu sonho mais caro é se tornar Paulo Coelho, não para vender milhões de livros, mas para fazer chover, já que vive, padece e morre no Piauí.

Texto retirado do livro Nada Além.

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